O Jalapão é uma região rica de diversidade. Você irá encontrar uma grande variedade de atrativos nas opções do que fazer no Jalapão, como cachoeiras, fervedouros, dunas, rios de água cristalina e chapadões.
As paisagens e lugares cinematográficos acontecem em razão dos vários rios existentes na região, que formam cachoeiras, corredeiras e as ressurgências hídricas (os fervedouros).
Por outro lado, também existem cenários mais “secos”, como as dunas e os tabuleiros, como é o caso da Serra do Espírito Santo.
Uma viagem ao Jalapão é muito rica em virtude dessa variedade de paisagens e experiências. Mas coloque na sua lista alguns pontos turísticos imperdíveis, aqueles que você não pode ir embora ser ter conhecido.
Confira o que fazer no Jalapão a seguir e os principais lugares para você conhecer.
O que fazer no Jalapão: 10 Passeios Imperdíveis
Cachoeiras, Fervedouros, Rios e Dunas: confira os lugares que você precisa conhecer no Jalapão
1 – Fervedouros
Os fervedouros são o principal atrativo do Jalapão. São formações únicas, que você só encontra por aqui.
Os fervedouros são nascentes de água que formam piscinas naturais de águas cristalinas. Uma característica também é que no fundo dessas piscinas são encontradas as ressurgências, que é de onde a água brota. A pressão é tanta que é impossível afundar.
Mas os fervedouros possuem diferentes profundidades. Alguns deles têm mais de 30 metros de profundidade.
Em um dos pontos, onde justamente brota a água, é o lugar onde eles são mais profundos. Você enxerga a areia no fundo, sente ela, mas ela está suspensa, dando a falsa impressão que aquele lugar é raso.
Em outros pontos do fervedouro, a superfície é estável e areia firme. Isso permite que todos possam aproveitar, desde os mais aventureiros até crianças ou aqueles que não sabem nadar.
Quais fervedouros visitar
Existem cerca de 20 fervedouros que você pode conhecer, a maior parte deles fica próximo das cidades de Mateiros e São Félix do Tocantins.
O primeiro fervedouro a ser explorado comercialmente no Jalapão foi o Fervedouro do Ceiça (antigamente chamava Fervedouro da Glorinha). Ele cobra R$ 25,00 de entrada e só permite a entrada de 6 pessoas por visita. O tempo de permanência é de 20 minutos.
Apesar da cobrança da entrada, o fervedouro oferece pouca infraestrutura aos visitantes, e algumas pessoas reclamam de abelhas no caminho. Mas é considerado um dos mais bonitos do Jalapão.
Quer ver em mais detalhes?
Confira no nosso vídeo sobre os Fervedouros do Jalapão
Os nossos preferidos
Durante nossa expedição com a Jalapão Eletrizante, um dos fervedouros que nós mais gostamos foi o Fervedouro das Macaúbas. Ele possui uma boa estrutura na chegada, com banheiros e lanchonete, o que é interessante para poder ficar aguardando na fila de espera (caso houver).
O preço do Fervedouro das Macaúbas é de R$ 20,00 e o tempo de permanência também é de 20 minutos, mas o limite é de 10 pessoas. Esse foi um dos fervedouros mais bonitos e com maior pressão que visitamos. Foi um dos nossos preferidos.
Outro fervedouro imperdível e também com ótima infraestrutura foi o Fervedouro Por Enquanto. Ele é mais aberto que os demais, mas a cor da água é muito bonita e também tem uma pressão muito forte.
Esse foi o fervedouro em que sentimos melhor a sensação de caminhar pela areia (e ao mesmo estarmos flutuando). É meio difícil explicar, só sentindo mesmo. No nosso vídeo do Jalapão dá para entender melhor o efeito.
Que tal passar a noite num fervedouro?
O nosso roteiro com a Jalapão Eletrizante incluiu uma noite de hospedagem no Fervedouro Buritizinho.
A pousada precisa de muitas melhorias (apesar de seguir o padrão de todas as hospedagens do pacote: quartos privativos, com banheiro, ar condicionado e wi-fi), mas vale pela oportunidade de ficar hospedado num fervedouro.
Você pode ir no fervedouro a hora que você quiser, sem se preocupar com limite de tempo. Lógico, se outras pessoas chegarem, vale o bom senso, pois o fervedouro é bem pequeno.
O Buritizinho é considerado, por muitos, o fervedouro mais bonito do Jalapão, justamente por essa formação pequena e aconchegante. As águas são bem cristalinas e o olho do fervedouro (a nascente onde a água borbulha) é mais fundo, não dá para alcançar com o pé.
Uma curiosidade é que ele também fica aberto à noite e fica bem iluminado. E tomar banho no fervedouro à noite também é muito legal, mas leve uma toalha pois quando você sai da água, bate aquele friozinho.
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Vale a pena conhecer
O Fervedouro Bela Vista é outro fervedouro bem famoso, considerado o maior do Jalapão em diâmetro. É também o que possui maior infraestrutura, com restaurante, hospedagem e área de camping.
Mas foi também onde esperamos mais tempo para entrar. Às vezes é melhor optar pelos fervedouros menos conhecidos para fugir das filas.
Outros fervedouros bem procurados são o Fervedouro dos Buritis e o Fervedouro do Rio Sono, ambos próximos de Mateiros.
Finalmente, nós também adoramos conhecer o Fervedouro Veredas, que possui um mirante incrível com restaurante, e uma passarela de madeira cercada da vegetação exuberante da região. Esse foi uma das melhores infraestruturas que vimos no Jalapão.
Nós fizemos uma mapa com todos os fervedouros e atrações turísticas do Jalapão. Vale conferir.
2 – Cachoeira do Formiga
A Cachoeira do Formiga é uma das cachoeiras mais bonitas do Brasil. O nome da cachoeira é decorrente do Rio Formiga, que atravessa a região.
Como ela não tem uma queda muito grande, pode parecer exagero da nossa parte afirmar isso, mas quem já conheceu essa cachoeira sabe que não estamos falando em vão.
A cachoeira tem águas cristalinas e num tom verde esmeralda incrível. A água não é gelada, como na maioria das cachoeiras. Pelo contrário, a água é super agradável e dá para ficar horas dentro da água relaxando.
E além disso, a cachoeira possui duas áreas. Uma delas é ideal para os aventureiros, com o poço mais fundo e uma queda com bastante força. A outra parte é praticamente uma piscina natural, um trecho mais raso onde dá para ficar relaxando.
Cachoeira sem defeitos. Também colocamos a localização no mapa dos fervedouros.
A entrada custa R$ 20,00, mas em geral o valor já está incluso nos pacotes das agências, como é o caso da Jalapão Eletrizante.
3 – Dunas do Jalapão
Esse é um dos cartões postais do Jalapão. Para chegar, é preciso encarar uma das piores estradas do Jalapão.
Se você estiver vindo de Ponte Alta, precisa encarar um trecho longo de terra e areia.
Se você estiver vindo de Mateiros é mais perto, mas ainda assim a estrada não é recomendável para veículos comuns.
Para acessar as Dunas e outras atrações do Jalapão (como a Cachoeira da Velha e a Serra do Espírito Santo), é preciso fazer o agendamento com pelo menos 4 dias de antecedência.
O agendamento pode ser realizado por guia de turismo, agência de viagens ou condutor devidamente cadastrado no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos).
Esses lugares são administrados pela Adetuc, em parceria com o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), e tem a visitação limitada como uma medida de segurança.
A entrada também só é permitida com o acompanhamento de um guia.
Recanto das Dunas
Antes de chegar, uma parada imperdível é na Árvore dos Desejos, um galho de árvore com várias fitinhas coloridas, ideal para tirar uma foto instagramável.
Ali perto fica o Recanto das Dunas, uma paradinha super charmosa onde é possível beber uma cerveja, tomar um açaí, comer um lanche ou simplesmente relaxar em uma das áreas do bar. Aproveite o wi-fi pra postar a foto da Árvore.
O Recanto das Dunas desenvolve um projeto, o Adote o Cerrado, que visa a preservação e conservação do cerrado e de toda a comunidade que vive nele. No local você pode fazer uma contribuição para o projeto.
Depois dessa parada super gostosa, seguimos para o pôr do sol nas dunas. O caminho passa por uma linda vereda. A vereda é uma vegetação típica do cerrado, marcada por uma área úmida, cercada de uma vegetação exuberante e de muitos buritis. É como se fosse um pequeno oásis na aridez do cerrado.
Pôr do Sol nas Dunas
Ao chegar nas Dunas do Jalapão, fiquei um pouco chocado. Em 2013, quando visitei o Jalapão pela primeira vez, nós encontramos esse cenário praticamente deserto, mas hoje é quase como visitar a Duna do Pôr do Sol em Jericoacoara.
Tanta gente que foi preciso desenhar um linha na areia, que é um limite até onde as pessoas podem transitar, para preservar as dunas.
De qualquer forma, o visual lá de cima é incrível. De um lado, você encontra a paisagem de um pequeno riacho cercado as montanhas de areia. De outro lado, a paisagem inesquecível da Serra do Espírito Santo e o do Morro do Saca Trapo.
Encontre seu cantinho na areia e aguarde o momento mais esperado do dia. Pelo menos aqui não venta tanto como em Jeri. Aproveite.
4 – Lagoa do Japonês
A Lagoa do Japonês era uma atração que fazia parte do roteiro das Serras Gerais, mas de uns tempos para cá, começou a aparecer mais nos roteiros do Jalapão.
A atração fica em Pindorama do Tocantins, e nós visitamos a partir de Ponte Alta.
A lagoa tem como grande atração sua água de cor verde esmeralda e super cristalina. Quando você chega, a parte inicial não tem a coloração tão intensa, mas se você nadar para o lado direito, perto de uma gruta a água ganha tonalidades impressionantes.
Para entrar na Lagoa do Japonês, é fundamental usar uma sapatilha aquática. Nós compramos a nossa na internet e pagamos cerca de R$ 70,00. A sapatilha é importante porque as pedras da lagoa são extremamente cortantes, e sem elas é muito fácil machucar os pés.
Para chegar lá, quem não sabe nadar pode ir caminhando, mas tem alguns trechos onde não dá pé. A outra opção é ir com uma canoa, mas essa é uma opção restrita para algumas agências. Você também pode alugar no local um colete salva-vidas ou um macarrão (aquele isopor que permite que você flutue).
Se você quer ir por conta própria, prepare-se. A estrada é bem complicada, somente para veículos com tração nas 4 rodas, com um trecho em declive que pode ser perigoso para motoristas sem experiência. Esse trecho mais complicado já é quase quando você está chegando na lagoa.
A entrada na Lagoa do Japonês é paga e custa R$ 25,00 (ref. junho/2021). O day-use também inclui o acesso ao restaurante e aos banheiros. No local também há uma tirolesa, mas o valor não está incluso no day-use (a tirolesa custa R$ 30,00).
Almoço no Restaurante da Minervina
No caminho existem alguns restaurantes de comida caseira. Nosso roteiro com a Jalapão Eletrizante já inclui as refeições, e fizemos nossa parada no Restaurante da Dona Minervina.
A comida é deliciosa e vale também uma foto na fachada da casa da Dona Minervina, super colorida e autêntica.
5 – Pedra Furada
Também a partir de Ponte Alta do Tocantins, a Pedra Furada é outra parada interessante no caminho para as Serras Gerais.
Ponte Alta é uma cidade de cerca de 7 mil habitantes, fundada em 1989. A cidade possui uma boa infraestrutura para quem deseja se hospedar ou até mesmo conhecer as atrações nas redondezas, como o Cânion Sussuapara ou o Morro da Pedra Furada.
Ponte Alta é o último lugar onde o sinal de celular e internet ainda funcionam.
Pessoalmente, a Pedra Furada me decepcionou um pouco, pois é aquele lugar que pessoalmente não é muito impactante, mas nas fotos acaba ficando mais legal. É um dos lugares mais instagramáveis do Jalapão.
A grande atração é ver o pôr do sol na Pedra Furada, mas nosso guia preferiu passar lá no período da manhã. Por um lado, achamos interessante porque chegamos num horário em que a pedra estava vazia (e fica mais fácil para fazer as fotos), mas por outro lado o pôr do sol é sempre aquele momento mágico.
Nós visitamos a Pedra Furada no mesmo dia que a Lagoa do Japonês. Caso você faça como nós, fique de olho no horário pois nós chegamos na Lagoa um pouco tarde (por volta das 15h) e a luminosidade não estava tão boa.
Então, na minha opinião, acho que seria melhor optar pelo pôr do sol na Pedra Furada e fazer a Lagoa do Japonês pela manhã. Converse sobre isso com seu guia.
Uma curiosidade é que a Pedra Furada já foi locação de diversas produções audiovisuais. Uma das mais célebres foi a novela “O Outro Lado do Paraíso”, da Rede Globo. É no local que acontece uma cena de beijo bem romântica entre os personagens da Bianca Bin e do Sérgio Guizé.
6 – Trekking na Serra do Espírito Santo
Essa é a uma atividade opcional, mas chega a ser quase obrigatória. Em nossa viagem de 2021, eu acabei não fazendo o trekking, mas em 2013 eu fiz a caminhada e adorei.
A atividade é programada para observar o nascer do sol, lá no alto da Serra do Espírito Santo. O visual é cinematográfico, mas a trilha para chegar é bem puxada. Em 2013, nós fizemos essa trilha na hora do pôr do sol.
Para fazer a trilha, é preciso acordar às 4h da manhã, o que já é um esforço e tanto. A subida é feita no escuro, com lanternas. Vá com calçados adequados para a trilha, pois existem muitas pedras soltas no caminho. Por outro lado, algumas cordas ajudam no percurso.
Depois de 1km de subida, ainda é preciso seguir 3 km por um trecho plano, até o ponto final da trilha, onde é possível ver a Serra do Espírito Santo se transformando nas Dunas do Jalapão.
A atividade custa R$ 150,00 por pessoa. Combine com a agência antecipadamente, essa atividade não está inclusa no pacote das agências.
Fique ligado: seguidores do Viagens Cine têm 5% de desconto no roteiro da Jalapão Eletrizante
7 – Rio Novo / Rio Sono
Os rios do Jalapão são uma atração à parte. Você sabia que eles são rios de água potável?
Um pouco antes de chegar nas Dunas do Jalapão, nós fizemos uma parada para almoço na Comunidade Quilombo Rio Novo. O almoço no Jalapão é quase sempre self service, e você come à vontade. Mas pessoas com restrições alimentares podem sofrer um pouco. Você basicamente tem que comer o que está disponível.
Pertinho do restaurante, também é possível visitar a Prainha do Rio Novo. Uma delícia, só não é perfeita porque as mutucas (mosquistos) ficam incomodando o tempo inteiro. Entre na água logo que chegar.
Nos dois rios é possível fazer atividades de rafting. A diferença é que os rios possuem diferentes níveis. Nós fizemos o nosso rafting com a NovaVentura.
- Rafting Light: Classe 2 / RIO SONO, São Félix do Tocantins.
- Rafting Expresso: Classe 4 / RIO NOVO, Cachoeira da Velha (Fazenda Triago) – somente é operado de abril a novembro.
A NovaVentura tem mais de 10 anos de experiência e o pessoal é bem qualificado. Nós adoramos o nosso instrutor, o Bandinha, que além de muito profissional, também era bem divertido.
A empresa fica baseada em São Félix de Tocantins. Nos meses de abril a novembro, a empresa também atua a partir de Mateiros.
Como nós fizemos o rafting light, no Rio Sono, partimos de São Félix.
Como é o rafting light
O ponto de embarque é nas margens do Rio Sono, onde fazemos um rápido treinamento. O restante é feito à bordo do bote, que comporta cerca de 6 ou 7 pessoas (com o instrutor).
Apesar de ser chamado light, o rafting tem algumas corredeiras bem interessantes, mas em nenhuma delas caímos no rio. Um dos participantes chegou a cair em um dos momentos, então se você tem mais receio ou não sabe nadar, sugiro ficar na parte traseira do bote.
Eu não sei nadar e fiquei um pouco apreensivo, mas no final deu tudo certo. O legal é que além das corredeiras, a maior parte do trajeto é bem tranquila e contemplativa, e em dois momentos do trajeto, nós paramos para mergulhar nas águas cristalinas do Rio Sono.
Ao todo são 12 km de percurso e a atividade dura 2h30 (incluindo as paradas).
O rafting custa R$ 200,00 por pessoa e é uma atividade opcional dos roteiros no Jalapão, ou seja, não está inclusa no valor do pacote.
Cachoeira das Araras
Na volta do rafting, nós paramos na Cachoeira das Araras, uma parada bem legal para almoçar.
Além do almoço, a Cachoeira das Araras é bem bonita. A tonalidade da água é mais amarelada, mas é muito cristalina.
Com muito cuidado por causa das pedras, dá para chegar embaixo da queda, seja para tirar uma foto ou simplesmente para curtir aquele banho refrescante e revigorante de uma cachoeira.
8 – Cachoeira da Velha
A Cachoeira da Velha é outro cartão postal do Jalapão. Esse lugar não fez parte do nosso roteiro da Jalapão Eletrizante, mas visitei na viagem de 2013 com a Korubo.
O volume de águas impressiona. O mesmo Rio Novo que já visitamos em diferentes pontos, agora vira uma queda de água fantástica.
Infelizmente, não dá para tomar banho por aqui, devido a força das águas, mas é possível percorrer vários caminhos para conferir a cachoeira de diferentes ângulos.
Ali pertinho também dá para curtir a Prainha, que fica bem perto.
O local é paradisíaco, as águas do rio Novo novamente se transformam e ficam bem tranquilas, formando uma praia de areias claras e transparentes.
Aliás, paraíso é mesmo o que a gente lembra do local, tanto que por sua natureza praticamente intocada a Prainha foi uma das locações escolhidas pelo filme “Deus é Brasileiro”, com Antônio Fagundes.
Aliás, o estado de Tocantins tem incentivado a produção audiovisual, pelos dias iluminados, povo receptivo e especialmente por seus lindos “cenários” naturais.
9 – Cânion Sussuapara
O Cânion Sussuapara é um dos pontos turísticos mais próximos de Ponte Alta, fica a cerca de 30 minutos de carro. O caminho até aqui é em estrada de terra, porém em boas condições.
A trilha é bem tranquila. Logo no início encontramos um ponto de entrada, onde é preciso assinar um livro e pagar a taxa de entrada (R$ 20,00). É lá também que há um controle, pois a entrada somente é permitida com o acompanhamento de um guia local.
Depois desse controle, o caminho é tranquilo e para chegar na base do cânion, há uma escadaria de madeira.
Quando chegamos na base, encontramos um cenário surpreendente. Formado por paredões de 12 metros de altura, o cânion possui muita vegetação nas suas encostas, que na realidade são raízes de onde escorrem gotas de água.
No centro, um delicioso riacho de águas bem geladinhas, nada mais desejável frente o calor do Jalapão.
No final do cânion, encontramos uma deliciosa queda d’água, que permitiu um banho para lá de refrescante.
10 – Taquaruçu
Apesar de não fazer parte do Jalapão, Taquaruçu é um distrito de Palmas que fica no caminho para Ponte Alta.
Nós ficamos hospedados por lá uma noite.
O principal destaque de Taquaruçu são as cachoeiras. Mas não dá para ir embora ser fazer a maior tirolesa da Região Norte do Brasil.
Tirolesa Voo do Pontal
A Tirolesa Voo do Pontal é uma experiência incrível. Além de seus 1.300 metros de extensão (a distância realmente impressiona), a tirolesa chega a 200 metros de altura.
É sempre bom lembrar que é tudo feito com muita segurança. A gente se sentiu super seguro e os profissionais são muito bem treinados.
Confere nosso vídeo do Jalapão para conferir as imagens dessa tirolesa
O percurso é incrível. Além da altura, passamos por uma paisagem cercada de morros, árvores e muita natureza. E como o percurso é longo, dá para curtir bastante, sem aquela sensação de que logo acabou.
Essa experiência não está inclusa no pacote das agências e é oferecida como uma atividade opcional. A tirolesa custa R$ 120,00.
Cachoeira da Roncadeira
A Cachoeira da Roncadeira é composta de duas quedas, uma delas é o Escorrega Macaco e a outra é a Cachoeira do Roncadeira.
A trilha para chegar nas cachoeiras é de 1.600 metros, mas é bem tranquila.
A cachoeira tem uma queda de 70 metros de altura e no local é possível fazer um rapel. Você pode contratar ali na hora mesmo e a experiência custa R$ 120,00. Eu não fiz, mas o Cleber fez e adorou.
Cachoeira da Arara
Depois do almoço, visitamos a Cachoeira da Arara, que também é muito bonita. A experiência aqui é mais tranquila, são 400 metros de trilha e o poço é raso. Dá para ir caminhando até a base da cascata.
Uma curiosidade é que um cão labrador fica ali na região, ora guiando as pessoas pela trilha, ora curtindo o poço da cachoeira com os turistas.
Extra: Serra da Catedral e Cachoeira das Araras
Só para a gente não esquecer de mencionar, no retorno de São Félix para Palmas, nós ainda passamos na Serra da Catedral (uma linda formação rochosa que parece a fachada de uma igreja).
Se você ficou com alguma dúvida sobre o Jalapão ou quer conhecer o roteiro completo de nossa viagem, consulte o nosso outro artigo sobre o Jalapão.
Saiba mais:
Jalapão – 10 Perguntas Frequentes e Roteiro de Viagem
Nota: O Viagens Cinematográficas viajou a convite da agência Jalapão Eletrizante. Prestigie os nossos parceiros.
5 Comentários
Fátima – Belo Horizonte/MG
Sou Agente de Viagens, parabéns por terem usado uma linguagem simples e objetiva. Conteúdo fantástico, e suas dicas me favoreceram bastante.
Vocês fizeram todos os passeios por conta própria né. Vale a pena contratar uma empresa de turismo que oferece os pacotes com estadia , passeios e refeiçoes incluidas.? to vendo aqui uma por 5 dias R$ 2400
abracos
Maynard
Morro de vontade de ir pro Jalapão!! Já salvei as dicas aqui! Obg!
Que beleza o Jalapão! E que maravilha o post. Como sempre, recheado de ótimas dicas e informações. Sempre passo por aqui antes de viajar. Abraço prá vocês!
Que ótimo Loanda. Muito obrigado pelo carinho com nosso trabalho sempre. Abraço grande!