Uma road trip pela Califórnia, de São Francisco a Los Angeles? Como montar esse roteiro de viagem por um dos Estados mais incríveis dos Estados Unidos? E como deixar de fora Las Vegas e Grand Canyon desse roteiro, outros dois lugares incríveis que embora fiquem fora do Estado da Califórnia, combinam direitinho com essa viagem.
A verdade é que esse roteiro de viagem que fizemos em 2016 era uma adaptação de outro roteiro que eu tinha feito em 2005, com um outro amigo. Aliás, essa viagem foi bem no ano em que eu conheci o Cleber, mas uma ou duas semanas depois de nos termos conhecido.
E que roteiro incrível, que permanecia em minha memória e nas minhas intenções de repeti-lo.
A verdade é que nesse roteiro de viagem, é possível incluir lugares tão díspares e incríveis como estradas cinematográficas, praias selvagens e outras super badaladas, desertos que parecem de Marte e montanhas com cachoeiras no cenário, vinícolas sofisticadas e missões jesuítas, parques de diversão e estúdios de cinema, bairros latinos alternativos e castelos milionários. Ou seja, em poucas horas você muda de cenário, mas continua curtindo muito.
Para montar esse roteiro, vamos relacionar a seguir algumas dicas essenciais, como quantos dias ficar em cada cidade base, onde ficar, quais os trajetos e tempos de locomoção, e quando é necessário alugar um carro ou não. Bora conferir?
No final do post, deixe suas dúvidas e comentários e ajude a enriquecer ainda mais essa matéria. Sua contribuição é fundamental para que esse roteiro possa ajudar futuros viajantes.
Roteiro Califórnia – De São Francisco a Los Angeles (20 Dias)
Road Trip pela Califórnia, Las Vegas (Nevada) e Grand Canyon (Arizona)
Nossa viagem durou precisos 22 dias, mas sempre desconsideramos o dia da chegada e o dia da partida. Então confira nosso roteiro de 20 dias a seguir.
Dias 1 a 5: São Francisco
Dia 5: Napa Valley
Dias 5 a 7: Yosemite Park
Dias 7 a 9: Pacific Coast Highway: Monterey, Carmel-by-the-Sea E 17-Mile Drive
Dias 9 e 10: Highway 1
Dias 10 e 11: Santa Bárbara
Dias 12 a 16: Los Angeles
Dias 17 a 18: Grand Canyon
Dias 18 a 21: Las Vegas e retorno para Los Angeles
Nota: Para quem puder, incluir São Diego nesse roteiro também é uma ótima opção. Infelizmente, não tivemos tempo para ir até lá dessa vez, mas eu já conheço a cidade e recomendo.
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1 – São Francisco (4 dias)
Escolhemos começar em São Francisco.
A dica para esse roteiro é escolher a chegada de avião em um destino e a partida em outro destino. Assim, você não perde tempo tendo que fazer todo o trajeto de volta. Pode ficar um pouco mais caro do que uma passagem aérea de ida e volta simples, mas tempo é dinheiro, concordam?
Estávamos viajando em lua de mel, somos um casal gay, então nada mais apropriado do que escolher uma das cidades mais gay friendly do planeta. Mas lógico, São Francisco é uma cidade super querida por todos os viajantes e ultrapassa completamente o rótulo LGBT. É uma cidade que encanta qualquer visitante.
Quantos Dias:
Nós ficamos 5 noites (4 dias ao todo). Pelo fato de ser uma cidade grande e repleta de pontos de interesse, 7 dias seria o tempo ideal para explorar a cidade. Mas em 4 dias deu para conhecer boa parte dos pontos turísticos e bairros mais interessantes da cidade. O que atrapalhou um pouco nossos planos foi o tempo, nem sempre ensolarado como gostaríamos, mas o clima em São Francisco parece ser um pouco difícil mesmo.
Onde Ficar em São Francisco:
Nós ficamos no Hotel Vertigo, que fica cerca de 6 quadras da Union Square e do Civic Center. A localização é boa, mas não é perfeita. Nas redondezas fica a Tenderloin, uma região em que há muitos moradores de rua. A solução era evitar aquela região (que fica perto do Civic Center), pois existem diversos caminhos. As quadras mais próximas do hotel são bem tranquilas e residenciais.
O legal do Hotel Vertigo é que nele foi gravada uma das cenas do filme “Um Corpo que Cai” (Vertigo), de Alfred Hitchcock. O hotel resolveu fazer toda a decoração com referências ao filme. Muito legal e super combinava com a proposta do nosso blog.
Leia a matéria completa sobre o Hotel Vertigo São Francisco
Para quem prefere regiões mais turísticas e movimentadas, procure ficar próximo (menos de 4 quadras) da Union Square ou em Fishersman’s Wharf.
Quanto Custa:
São Francisco é uma cidade cara, então reserve sua hospedagem com antecedência para conseguir melhores preços ou busque hospedagens alternativas.
Vale a pena usar carro?
Em São Francisco dispensamos o carro e não sentimos muita falta. Lógico, com o carro tudo ficaria mais conveniente, mas a cidade tem o trânsito um pouco complicado, além de poucos (e caros) lugares para estacionar. Sem carro, vale aproveitar o sistema de transporte público (com o CityPass, você pode pegar bondes e ônibus à vontade).
Para se locomover, o Uber e o Lyft também são bem comuns e possuem ótimos preços, assim como no Brasil.
Roteiro em São Francisco
Dia 1 – Civic Center, Market Street, Ferry Building Marketplace, Embarcadero, Fishersman’s Wharf e Ilha de Alcatraz
Dia 2 – Chinatown, Mission District, Alamo Square, Haight Ashbury e Castro
Dia 3 – Golden Gate Park, Legion of Honor, Twin Peaks
Dia 4 – Golden Gate Bridge, Palace of Fine Arts
São Francisco: Dicas de Viagem, Roteiro e Guia Completo
Aluguel de Carro na Califórnia
Foi a partir da saída de São Francisco que começamos nossa road trip de fato pela Califórnia. Deixamos para pegar o carro no último dia de São Francisco.
Para alugar o carro, o valor total ficou em US$ 335,00 para 17 diárias, com retirada em São Francisco e devolução do carro em Los Angeles.
Pedágios na Califórnia
Pergunte se o pedágio para atravessar as pontes que saem de São Francisco está incluso no aluguel de carro. Para atravessar a Golden Gate, é certeza que há um valor a ser cobrado, mas no nosso caso o aluguel já incluía essa taxa.
No restante das estradas da Califórnia, os pedágios são raros, para não dizer inexistentes. Então além de ser delicioso viajar de carro pelas estradas, ainda é melhor porque não precisa pagar nada por isso.
2 – Napa Valley (trânsito)
Adoramos incluir o Napa Valley no nosso roteiro. Na verdade nem foi uma parada muito prolongada, apenas exploramos algumas vinícolas no caminho para o parque Yosemite.
Para explorar a região, você pode escolher 1, 2 ou mais vinícolas, de acordo com a sua preferência. Nós fizemos 5 delas porque queríamos trazer uma panorama geral da região. Mas não paramos muito para fazer degustação, só mesmo para algumas fotos. A única que fizemos uma parada mais demorada foi na V. Sattui, para almoço.
Mas creio que a quantidade de visitas ideal por dia, para quem quer fazer as degustações e conhecer com calma, é de 2 vinícolas.
Leia mais: Napa Valley: 5 Vinícolas para Visitar na Califórnia
3 – Parque Nacional de Yosemite (2 dias)
Esse parque está localizado a cerca de 3 horas e meia de distância de São Francisco. Portanto, não é muito recomendado fazer um bate volta.
Mesmo sendo minha segunda vez lá, continuamos repetindo vários erros de planejamento e confesso que ainda não fiz minha viagem ideal para Yosemite.
Quantos Dias:
Nós planejamos 2 noites. Mas como no primeiro dia estávamos no trajeto e passamos no Napa Valley, acabou não dando para fazer nada. Tivemos 1 dia inteiro para explorar o parque, mas não é o suficiente, acreditem. Não deu para fazer nenhuma trilha, por exemplo.
Onde Ficar:
Nós ficamos na cidadezinha de Jamestown, próximo de Sonora. De lá até o Yosemite Valley, dá 1h30 de distância, pelo menos. É longe viu e a estrada é bem chatinha (porém muita bonita), cheia de curvas e um pouco perigosa. Da próxima vez optaríamos por ficar mesmo em Mariposa. Pode ser mais caro, mas a economia de tempo vale a pena.
Quanto Custa:
A entrada no Parque Nacional de Yosemite custa US$ 30,00 por veículo e vale por 7 dias. Ou seja, mais um motivo para visitar o parque em mais de 1 dia.
Vale a pena usar carro:
Com certeza. A locomoção fica bem facilitada com carro, assim você tem mais liberdade para fazer mais paradas em vários lugares e mirantes. Em Yosemite, é importante ganhar tempo para poder fazer as trilhas. Mas para quem não vai de carro, dá para usar alguns shuttles internos, que percorrem alguns pontos do Yosemite Valley.
Leia mais:
O que fazer no Yosemite Park em 1 Dia
4 – Monterey e Carmel (2 dias)
Qualquer uma das duas cidades é uma ótima base para começar o trecho mais bonito da Highway 1. Monterey é uma cidade mais barata e menos charmosa que Carmel-by-the-Sea, dizem. Mas sinceramente, eu gostei bastante das duas, da mesma forma. Carmel ganha no quesito praia e ruas charmosas (a cidade já teve o cineasta Clint Eastwood como prefeito). Monterey ganha no quesito pontos turísticos e diversidade de restaurantes (na Cannery Row do escritor John Steinbeck).
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Quantos Dias:
Considerando que existem 3 cidades interessantes para visitar (Carmel, Monterey e Pacific Grove), mas que são todas bem pertinho, e que você pode também aproveitar para visitar alguns lugares da Highway 1, o prazo ideal é de 2 dias, no mínimo.
Mas como a região é muito gostosa, ninguém vai reclamar de ficar mais tempo: tem praia, tem ótimos restaurantes e lugares lindos para conhecer.
Onde Ficar:
Nós ficamos em um hotel bem prático, o Super 8 Monterey. Bem localizado, a apenas 10 minutos do centro de Monterey, com ótimo café da manhã (para os padrões americanos, vale lembrar, já que existem hotéis que nem café da manhã possuem), quarto amplo e boa relação custo benefício. Mas lógico, é um hotel de rede sem personalidade nenhuma.
Se preferir algo mais charmoso, tente uma hospedagem em Carmel-by-the-Sea.
Quanto Custa:
Os valores de refeições giram em torno de US$ 20,00 a US$ 30,00, dependendo da sofisticação do restaurante. Foi provavelmente a região em que conhecemos alguns restaurantes bem legais, como o Lalla Grill (em Monterey) com vista para o mar. Também comemos no Bubba Gump de Cannery Row e achamos bem mais ou menos, apesar do ótimo atendimento.
Em Carmel, fomos na Carmel Bakery, que fica na rua principal mesmo e onde dá para fazer um lanche por menos de US$ 10,00 e ainda tomar um café Starbucks e uma sobremesa gostosa.
Vale a pena ir de carro?
Daqui para frente, para não sermos repetitivos, a resposta é sempre a mesma. Sem carro o roteiro é praticamente inviável. Em Carmel-by-the-Sea ou Monterey, é até possível se virar bem dentro da cidade, mas entre as duas fica a 17 Mile Drive, uma estrada cheia de paradas incríveis que sem carro não são possíveis.
Depois, seguir a Highway 1 é um passeio para quem está de carro. Mas caso você não estiver de carro, não se intimide: há passeios em grupo pagos pela região, vale dar uma pesquisada.
Leia mais:
Roteiro pela Highway 1: Top 15 Paradas Imperdíveis
5 – Highway 1 ou Pacific Coast Highway (2 noites)
Esse é provavelmente o trecho mais incrível de estrada de nossa roadtrip.
Você pode ficar na dúvida se vale começar em São Francisco e seguir para o sul, ou começar em Los Angeles e seguir para o norte. Nós também ficamos e não temos resposta, já que os dois sentidos parecem incríveis. A vantagem de descer para o sul é que fica mais fácil de estacionar o carro, nas inúmeras paradas com mirantes na estrada.
Quantos Dias:
Não cometa o erro de tentar fazer esse trecho entre Monterey e Los Angeles em apenas 1 dia. Cronologicamente, é possível, mas você dificilmente vai ter tempo de aproveitar bem as inúmeras paradas no caminho. Por isso, dessa vez nós decidimos fazer 2 paradas no caminho, a primeira em San Simeon (para conhecer o Hearst Castle) e a segunda em Santa Bárbara.
Aliás, já quase chegando em Santa Bárbara, está outra região de vinhos, aquela que aparece no filme Sideways – Entre Umas e Outras (2004). Vale passar por Solvang e Los Olivos, duas cidades mostradas em cenas do filme.
Onde Ficar:
De carro, dá para ficar em qualquer lugar no caminho, inclusive parar na cidade até mesmo sem reservar antes. Mas o problema é que não existem muitas opções de hospedagem, então pessoalmente eu não arriscaria.
Com bons preços então, muito menos. Foi na altura de San Simeon e Cambria que entramos preços mais convidativos e condizentes com apenas um pernoite, que era nosso objetivo por ali. Ficamos no Silver Surf Motel, em San Simeon, quase de frente para o mar, na Highway 1. Preço OK, atendimento ruim, mas cama confortável e quarto espaçoso.
A outra noite foi em Santa Bárbara, cidade que bem pessoalmente, não curtimos. O hotel que ficamos, por exemplo, o Avania Inn Santa Barbara, estava superfaturado, principalmente porque chegamos lá num sábado. Era como conseguir hotel barato num fim de semana de verão em Búzios. Mas enfim, Santa Barbara não tem nem metade do charme de Búzios e a praia é bem mais ou menos.
Quanto Custa:
Estamos numa região das mais concorridas da Califórnia (já dá para notar pelos carrões que circulam por lá), então preços de hospedagem e restaurantes não são baratos não. Mas nada nos assustou tanto como os preços em Santa Bárbara.
6 – Los Angeles (5 noites)
Chegamos em Los Angeles e é hora de chegar mais perto dos estúdios de cinema e da icônica Hollywood. Para quem gosta de cinema, é um prato cheio, certo? Errado.
Hollywood e os estúdios estão agora dominados por mais referências a séries de televisão do que propriamente filmes. Mas ainda assim, é lógico, você verá muitas referências cinematográficas.
Quantos Dias:
As 5 noites que reservamos para Los Angeles não foram suficientes. Se assim como nós, você quer aproveitar para incluir alguns parques temáticos, pelos menos 2 dias são tomados pelos essenciais parques da Disney e da Universal. Para quem já foi para a Flórida, talvez sejam desnecessários.
Sobram 2 dias para conhecer Los Angeles de fato, e é pouco. Então, o mínimo essencial são 5 noites, mas se puder, fique mais tempo. Há bastante coisa legal para conhecer.
Roteiro em Los Angeles
Dia 1 – Visita aos estúdios da Paramount Pictures ou Warner Bros. Studio Tour
Dia 2 – Letreiro de Hollywood, Hollywood Walk of Fame, Beverly Hills, Rodeo Drive
Dia 3 – Disneylandia
Dia 4 – Universal Studios
Dia 5 – Getty Center, Santa Mônica e Venice Beach
Onde Ficar:
Nós gostamos bastante da nossa hospedagem no Hollywood Historic Hotel, que fica em Hollywood (porém numa região um pouco distante da Hollywood Boulevard). OK, vale pela relação custo benefício (pouco mais de US$ 100,00 a diária), já que o hotel não tem nada demais, mas tem ótima relação custo benefício. Em 15 minutos, chegávamos tranquilamente na Calçada da Fama.
Mas a região que mais adoramos conhecer e que adoraríamos ter ficado é em West Hollywood, repleta de bares e restaurantes gostosos e o núcleo LGBT animado da cidade. De qualquer forma, não estávamos muito longe dali.
Quanto Custa:
Prepare o bolso. As entradas dos parques são caras (para nós, né, que ganhamos em real), média de US$ 100,00 e os tours nos estúdios não saem por menos de US$ 50,00 cada. Nós fizemos o tour da Paramount Pictures, mas acabamos não fazendo o tour na Warner Bros que também queríamos conhecer. Foi por falta de tempo viu, não foi porque a gente bancou os avarentos.
Nós fizemos também um tour guiado com a Mônica Palomares e faz toda a diferença fazer um passeio com alguém que vive no local. A Mônica é brasileira e já vive por lá há alguns bons anos. Ela já estudou cinema, veja só, e conhece a região como ninguém. O passeio custa em média US$ 250,00 para 2 pessoas e inclui transporte.
Em restaurantes, dá até para economizar. A rede de sanduíches In-N-Out é uma das mais concorridas. O combo de hamburguer, batata e refrigerante (que você pode tomar mais de uma vez) sai por US$ 6,95. Mas se o seu negócio é almoçar ou jantar mesmo, vale conferir a rede Bossa Nova Brazilian Cuisine com 3 unidades em Los Angeles. Preços honestos e comida boa.
Conheça o Guia Califórnia no Instagram da Mônica Palomares
Vale a pena ir de carro?
Los Angeles é conhecida como uma das cidades em que mais ficamos dependentes de carro. Ou seja, usar o carro é altamente recomendável.
Não deu para testar, mas a cidade possui transporte público, através de ônibus e metrô, que possui alguma abrangência. O que me parece um problema em Los Angeles é que as quadras são longas e não muito gostosas de se caminhar, mas talvez com o tempo a cidade se torne mais amigável aos pedestres.
7 – Grand Canyon e Rota 66 (2 noites)
É hora de sair do Estado da Califórnia. Para chegar no Grand Canyon (que fica no Arizona), nosso próximo destino, pegamos alguns trechos da famosa Rota 66.
Algumas paradas bem legais foram na cidade fantasma de Calico e no Bagdag Cafe, locação do filme homônimo de 1987. Muita gente faz esse trajeto parando em Las Vegas, mas nós optamos em seguir direto para o Grand Canyon, em um trecho de estrada que durou praticamente o dia inteiro.
Quantos Dias:
Assim como em Yosemite, não dá para falar em bate volta para o Grand Canyon (embora algumas peças o façam, a partir de Las Vegas). Pelo menos 1 noite de hospedagem é o recomendável, nós ficamos 2 noites. No final das contas, rolou 1 dia inteiro para explorar o parque, que é bem corrido viu.
Onde Ficar:
Nós ficamos hospedados na cidade de Williams, que achei absolutamente encantadora. Na rua principal, muitas lojas com lembranças da Rota 66.
Ficamos no hotel Howard Johnson Williams, que está a poucos metros do centro e tem várias opções de alimentação nas redondezas.
Não se esqueça do casaco: de noite esfria bem na região.
Quanto Custa:
A entrada no Parque Nacional do Grand Canyon custa US$ 30,00 por carro.
Para quem está se perguntando quanto se gasta com gasolina, com cerca de US$ 30,00 dá para encher o tanque, mas os preços do litro variam muito, então vale deixar para abastecer quando você ver um posto camarada (em geral os postos da Arco e da Love’s possuem os melhores preços e os postos da Chevron são os mais caros). Como estamos falando de carros alugados, não é muito importante se preocupar com a marca, mas mesmo assim a gente procurava evitar os postos com aparência duvidosa.
Vale a pena ir de carro?
Dá para ir até o Grand Canyon sem carro. Se você estiver hospedado na cidade de Tusayan, por exemplo, há shuttles para o parque. Em Williams, sai um passeio de trem que parece muito charmoso até dentro do parque.
Chegando no parque, na alta temporada, não é possível circular de carro pelo South Rim (que é a parte mais interessante), então mesmo que você vá de carro, vai ser preciso deixá-lo e andar somente de shuttle.
Para Desert View, um dos pontos mais interessantes do parque, não há shuttles, então o carro torna-se essencial. Se essa região estiver no seu roteiro, vá de carro. Senão, pode pensar nas alternativas acima.
8 – Las Vegas (3 noites)
Encerrar nossa viagem com chave de ouro: foi assim que decidimos fechar o roteiro em Las Vegas, uma das cidades mais turísticas e cinematográficas que existem. Terra dos hotéis temáticos e das hospedagens de luxo, nós adoramos esse grande parque de diversão urbano.
Quantos Dias:
Para explorar a cidade de Las Vegas, 2 dias inteiros são o tempo ideal, mas lógico que dá para se divertir muito além. Como ainda queríamos incluir a visita a um dos parques que rodeiam a cidade, guardamos um dia a mais, totalizando 3 noites na cidade.
Onde Ficar:
Era também o fim de nossa lua de mel, então resolvemos nos hospedar em grande estilo, no Hotel Bellagio (aqueles das fontes luminosas na fachada). O hotel é lindo e o quarto bem gostoso, mas rolou um pouquinho de decepção na chegada, quando tivemos que enfrentar uma fila grande para fazer o check-in (em Las Vegas, todos os hotéis tem uma quantidade enorme de quartos) e o quarto não era delicioso como do Aruba Marriott (o primeiro hotel de nossa viagem).
Enfim, o hotel é lindo e o jantar no buffet imperdível. Mas confesso que fiquei com uma quedinha maior pelo Venetian (apesar de não ter visto os quartos).
A área da piscina do Bellagio é bem gostosa, mas novamente como tudo em Las Vegas, sempre lotada.
Quanto Custa:
Dizem que em Las Vegas é possível encontrar boas relações custo benefício. Nós não demos muita sorte e pagamos cerca de US$ 262,00 a diária num quarto run of (um tipo de reserva em que eles não conseguem garantir o tipo de cama e você paga a menos por isso), mas importante lembrar que o valor não inclui café da manhã, nem estacionamento e também é cobrada uma taxa de resort de US$ 32,00.
Mas tem gente que consegue ótimos preços por lá, por isso é sempre bom pesquisar as promoções.
Em Las Vegas, aproveite para fazer as refeições nos buffets dos hotéis. Nos comemos no Hotel Paris e no Bellagio e você paga cerca de US$ 40,00 por refeição, incluso aí diversos tipos de sobremesa e bebidas não alcóolicas. Pode comer à vontade mesmo. O buffet do Hotel Paris achei bem fraquinho (é um pouco mais barato), mas o do Bellagio é excelente.
Dá para ir sem carro?
Las Vegas tem um sistema de transporte razoável: os trens do Monorail. A linha atende boa parte dos pontos turísticos da cidade. Caso você fique hospedado perto de uma das estações, dá para se locomover tranquilamente pela cidade.
Nós fomos de carro, mas deixamos o carro no estacionamento boa parte do tempo. Caminhamos pela Strip e percorremos a maior parte dos hotéis a pé mesmo.
Mas o carro foi bem conveniente para irmos até o Valley of Fire e também para alguns lugares mais distantes do nosso hotel, como a Fremont Street Experience.
- Viaje na Viagem – Las Vegas sem carro
Leia também:
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O que fazer na Califórnia: 10 Melhores Pontos Turísticos
Nota: O Viagens Cinematográficas viajou para São Francisco com a assistência da São Francisco Travel. A hospedagem no Hotel Vertigo foi parcialmente assistida. O Viagens Cine também recebeu auxílio da CityPASS São Francisco, da GoCard São Francisco e da Big Bus San Francisco. Apesar de ser uma viagem parcialmente patrocinada, as opiniões são independentes e de livre expressão do autor.
O veículo viajou para os Estados Unidos com o seguro viagem da GTA – Global Travel Assistance.
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Créditos da imagem “Road Trip Califórnia”: Shutterstock.com
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Manuel Joseph